Escritor americano do Fantástico,
com alguma influência em Ficção Científica, seus trabalhos foram publicados
inicialmente em Weird Tales, enquanto
seus ensaios e versos apareceram em publicações amadoras (zines), tendo êle mesmo
sido um dos fundadores e incentivadores do gênero.
Realmente, foi nos primórdios da
década de 1930 que se iniciou o fandom organizado de FC. Os primeiros clubes e suas publicações foram
efêmeras e tão logo um encerrava suas atividades outro surgia. Lovecraft teve um papel central neste
movimento, pois muitos editores de fanzines pertenciam a seu círculo de
relações. Tinha também como
companheiros jornalistas amadores, ou que eram como tais por êle recrutados,
tornando-se pioneiros em publicações de fãs de FC (fanzines), dentre os quais
se destacaram: “Dragon-Fly” e “Leaves”, de Barlow; “The Fantasy Fan”, de
Charles D. Hornig; “The Phantagraph”, de Donald A. Wollheim. Em 1934, William L. Crawford lançou uma publicação
de nome “Unusual Stories”, que se tornou “Marvel Tales”, na esperança de
persuadir escritores profissionais a contribuir gratuitamente com o objetivo de
criar-se um movimento suficientemente forte de fãs que possibilitasse converter
publicações amadoras em profissionais, auto-sustentáveis. O esquema nunca funcionou, então ou
posteriormente. Crawford também tentou
publicar, em 1936, “The Shadow Over Innsmouth”, de Lovecraft, como livro,
conseguindo imprimir 400 cópias, 200 das quais encadernadas, só chegando a
vender 150 antes de seu colapso financeiro.
Atualmente são considerados
padrão de coleções:
“The Dunwich Horror and Others”, de 1963, revista em 1984;
“At the Mountains of Madness and
Other Novels”, de 1964, revista em 1985;
“Dagon and Other Macabre Tales”, de
1965, revista em 1986.
Quase todo o trabalho de
Lovecraft situa-se no limiar da FC, embora suas explicações freqüentemente
mergulhem na fantasia que envolve os “Cthulhu Mythos” (“Mitos de Cthulhu”), a
história de antigas forças alienígenas que outrora imperaram na Terra e sempre
tentam retornar. FC explícita são considerados: “The Colour Out
of Space” (Amazing, 1927), “At the Mountains of Madness” e “The Shadow Out of
Time” (Astounding, 1936). Este
último, com seus horizontes arrebatadores e milenares, ombreia com “The Time
Machine”, de H. G. Wells, e com as obras de Olaf Stapledon ao mostrar uma das
mais abrangentes visões cósmicas da FC.
Lovecraft manteve uma vasta e
extensa correspondência com outros escritores, “de facto” ou potenciais, o que
levou sua influência muito além de sua própria ficção. É graças a esta correspondência que seus
biógrafos puderam dar alguma consistência a esta figura fantasmagórica da
literatura americana. De seu “Antigo
Círculo” há que destacar Frank Belknap Long e os dois que, com Lovecraft,
formariam os que viriam a ser conhecidos como “Os Três Mosqueteiros”: Clark
Ashton Smith e Robert Erwin Howard. Dos
“Novos Discípulos” merecem citação J. Ramsey Campbell e Brian Lumley. Outros correspondentes de grande influência:
Robert Bloch, Henry Kuttner e August Derleth, este ainda vinculado ao “Antigo
Círculo” e o mais devotado seguidor de Lovecraft.
Confessadamente influenciado por
outro mestre do terror, Edgar Allan Poe, e por Lord Dunsany (Edward John
Moreton Drax Plunkett, décimo-oitavo barão de Dunsany), iniciou sua carreira
seguindo-lhes o estilo.
Profundamente avesso ao mundo
atual, fazia questão de afetar o “gentleman” inglês do século XVIII, chegando a
usar de formas arcaicas de escrita.
Também muitas de suas descrições correspondem menos a um esfôrço
deliberado de provocar calafrios do que a uma visão distorcida e fantasiosa de
um mundo que, em sua imaginação, lhe causava repulsa, realçando o valor
literário de sua maestria na escolha, até excessiva, de adjetivos. Veja-se, por exemplo, em “He” a descrição do
que poderia hoje ser, quando muito, um festival de rock.
“Por três longos segundos estive
preso àquela visão pandemoníaca, e
foi nêste ínterim que vislumbrei um espetáculo que sempre viria a atormentar-me
em meus sonhos. Vi os céus, pululando
com estranhas coisas voadoras, estenderem-se sôbre uma infernal metrópole negra
com terraços de titânicos megalitos e pirâmides ultrajantes arremetendo
selvagemente em direção à lua, enquanto demoníacas lanternas ardiam através de
inúmeras janelas. Galerias suspensas
fervilhavam asquerosamente com a doentia população que, de olhos revirados e
coberta de horríveis andrajos ocres e rubros, dançava loucamente ao ritmo
febril de címbalos, ao tinir de crótalos obscenos e ao gemido insano de trompas
emudecidas, cujas incessantes e lúgubres cantilenas subiam e desciam como as
ondas de um profano mar de betume.”
(Tradução livre, que,
infelizmente, nunca chega a transpor o clima criado, em inglês, pelo autor).
Sob alguns aspectos pode-se
depreender que sua educação por parte de mãe superprotetora e sexualmente
frustrada, aliada a uma saúde sempre frágil, parcos recursos econômicos
(herdados) e nenhuma aptidão a um trabalho normal, tornaram-no numa espécie de
espectro em vida. Só para exemplificar,
em sua opinião, o entusiasmo por sexo na ficção durante a década de 1920 teria
sido “uma fase transitória de decadência cultural” (Ah! Se êle viesse a
conhecer o mundo meio século mais tarde!...)
Um número excessivo de vezes
atuou como “ghost writer”; isto, mais sua propensão a transformar uma simples
carta numa tese ou discussão, fazia com que sua própria produção literária
ficasse prejudicada. Mesmo como “ghost
writer”, muitas vezes simplesmente rescreveu o conto proposto, o que acabou
tornando conhecidas figuras como a viúva trintona Zealia Brown-Reed, ou um
oportunista do calibre de Adolphe de Castro, nascido Danziger, ambos, diga-se
de passagem, maus pagadores; constata-se, pois, que não é de hoje que abundam
os “fantasmas”: um pobre “escritor fantasma” estava sujeito a receber
“pagamentos fantasma”, ou calotes.
Lovecraft merece um breve
comentário quanto à sua “técnica” ou “estilo”.
Inúmeras vezes foi acusado de abusar de adjetivação. Também foi criticado por abuso na reformação
(respelling) da pronúncia a fim de
enfatizar um dialeto. O fato é que
Lovecraft utilizou à larga algumas características do idioma inglês, pródigo em
força semântica quanto à adjetivação, em regionalismos e por seu conhecimento
de arcaísmos para criar ambiente no decorrer dos contos. Também pegou de Dunsany o hábito de sufixar
nomes inventados com -ath e -oth.
Dunsany, por sua vez, provavelmente tomou da Bíblia e fontes similares
tal costume, pois -oth seria um
sufixo plural feminino bastante comum em hebraico. O próprio Lovecraft explica:
“De forma gral são projetados
para sugerir, próxima ou remotamente, certos nomes da história real ou do
folclore que tenham associações estranhas ou sinistras. Destarte, “Yuggoth” tem uma espécie de matiz
árabe ou hebraica, sugerindo que certas palavras foram passadas desde a
antigüidade em fórmulas mágicas contidas em manuscritos mouros ou judaicos.”
À medida que os “Cthulhu Mythos”
iam tomando consistência, outros autores eram encorajados a participar do esquema,
chegando alguns a contribuir com novos elementos. Para exemplificar, Clark Ashton Smith criou o “Liber Ivonis”;
Derleth criou o “Cultes des Goules”, do “Comte d’Erlette”, seu próprio
ancestral; Long aderiu com a entidade Chaugnar Faugn e a tradução pelo Dr. John
Dee do “Necronomicon”; Howard entrou com o “Unaussprechlichen Kulten”, de
Friedrich Wilhelm von Juntz.
A propósito da origem do
“Necronomicon”, livro extremamente raro e que parece, no entanto, ter o condão
de reproduzir-se para metade dos personagens das histórias dos Mitos de
Cthulhu, teria surgido primeiramente com o nome de “Al Azif”, nome dado pelos
árabes aos ruídos noturnos dos insetos, supostamente o ulular de demônios,
sendo sua autoria atribuída a Abdul Alhazred, um poeta árabe louco de Saana, no
Yemen. Quanto ao nome de Abdul
Alhazred, Lovecraft confessa ser um
pseudônimo que usou na idade de 5 anos, quando andava louco pelos contos das
“1001 Noites”, provavelmente resultando de um trocadilho com o sobrenome de uma
linha de antepassados, os Hazard.
A carreira de Lovecraft foi um
conto de horror a parte. Poderia ser o
paradigma de como não ser escritor,
pois tinha o dom ímpar de fazer a coisa errada: detestava escrever a máquina,
zombava da utilidade da taquigrafia, ignorava os princípios legais de contratos
e direitos autorais, esbanjava seu tempo em atividades totalmente inúteis.
Em 1937, os “problemas
digestivos” que vinha tendo há anos intensificaram-se, tendo um especialista
confirmado a suspeita de câncer, já em estado avançado.
Até aqui, ocultistas e afins já
haviam tomado carona na ficção Lovecraftiana.
O suicídio de Robert E. Howard, o
escritor profissional, seguido, em menos de um ano pelo falecimento de H. P.
L., o escritor fantasma, fez com que Clark Ashton Smith voltasse a ocupar-se de
suas poesias. O fim destes “Três
Mosqueteiros”, como eram conhecidos, foi um rude golpe para a Weird Tales, coincidindo com uma maior
concorrência, por parte de outras publicações que, também, ofereciam melhores
pagamentos. Destacam-se “Unknown”, posteriormente “Unknown
Worlds” (1939-1943), e “The Magazine of Fantasy and Science Fiction” (a partir
de 1950). Com isso, WT perdeu
autores de envergadura, como Robert Bloch, Ray Bradbury, Henry Kuttner, Frank
Belknap Long, C. L. Moore, encerrando finalmente suas atividades com o número
de Setembro de 1954.
Embora esta descrição mostre um
Lovecraft sombrio, sua vida teve momentos de sol. Provocado, podia mesmo mostrar uma faceta humorística
insuspeita. É o que sucedeu quando Robert
Bloch pediu permissão para “destruí-lo” na história “The Shambler from the
Stars” (WT, Setembro de 1935), permissão esta concedida mediante o seguinte
documento:
(1) Squire,
no original. Título de cortesia, usado
após o nome, na ausência de outro honorífico, significando Ilmo. Sr.
Não esquecer que Lovecraft abusava de arcaísmos.
As assinaturas vinham a caráter,
ou seja, se não eram reais ao menos eram boas imitações de árabe, escrita
medieval do séc. XII e caracteres sânscritos.
Revidando, Lovecraft “demoliu”
Bloch em Novembro do ano seguinte com o conto “The Haunter of the Dark” (WT,
Dezembro de 1936). Bloch encerrou o assunto com “The Shadow from
the Steeple” (1951).
De outra feita, uma
correspondente de Boston alegou ser descendente de Mary Easty, enforcada como
bruxa em Salem em 1692. Dizia ter dons
proféticos, mas mostrou-se uma informante incerta, querendo ainda saber onde
ficava “Dunwich” (inspirada nos arredores de Wilbraham, Monson e Hampden) e
“Arkham” (baseada em Salem), pois não conseguia achá-las nos mapas.
Há também o caso de “quase
encontrar-se” uma cópia do “Necronomicon”, livro criado pela “Mitologia de
Cthulhu”. Nos finais do decênio de
1930, Manley Wade Wellman, então escritor de “pulps” e mais tarde professor em
North Carolina, entrou num sebo em New York, onde a poeira abundava sôbre
livros equilibrados em prateleiras de firmeza um tanto incerta. Uma senhora idosa, que parecia ter acabado
de guardar sua vassoura, perguntou-lhe o que queria. Brincando, Wellman perguntou:
- Teria, por acaso, uma cópia do
Necronomicon?
- Pois, claro! Heh!
Heh! Logo aqui!
Foi falso alarme, claro; ela não
ouviu direito. Mas e o sobressalto?
Tragicômica foi a separação de
Lovecraft e Sonia Haft Shifirkin Greene.
Casado com ela aos 03/03/1924, concedeu relutantemente o divórcio aos
25/03/1929. Apesar de Sonia só voltar a
casar em 1935, com um judeu brasileiro, e ter enviuvado em 1945, só ao final de
sua vida ficou sabendo que Lovecraft, por razões desconhecidas, não chegou a
terminar todo o ritual burocrático que tornaria seu divórcio definitivo, o que
fazia, tecnicamente, com que ela tivesse passado quase dois anos em estado de
bigamia.
Havia, também, o uso de
apelidos. Donald Wandrei tornou-se
Melmoth the Wanderer, em novela de Charles Robert Maturin de 1920. Frank Belknap Long foi “latinizado” como
Belknapius. Farnsworth Wright, editor
de WT, era chamado sem a menor cerimônia de Satrap Pharnabazus. Clark Ashton Smith acabou como “o famoso
sacerdote atlanteano Klarkash-Ton”; suspeito que daqui foi plagiado o nome de
Klarkash Kenton adotado pelo Superman numa história publicada na década de
1950. August Derleth era
cerimoniosamente tratado de Comte d’Erlette.
Os correspondentes de H. P. L., aderindo ao espírito da brincadeira,
alcunharam-no de Eich-Pi-El. Foi,
contudo, o jovem Robert Bloch quem a todos sobrepujou; em “The Grinning Ghoul”
refere-se a outro tomo de inomináveis tradições: o grotesco “Rituais Negros” do
“místico Luveh-Keraph, o sacerdote da críptica Bast”. O trocadilho a respeito do nome de Lovecraft é um tanto batido,
mas alguém amante de gatos como êle poderia muito apropriadamente ser chamado
de “sacerdote de Bast”, a deusa egípcia dos gatos. A brincadeira ficou ainda melhor quando, adiante, Bloch
acrescenta a informação de que Luveh-Keraph teria sido “aparentemente
contemporâneo de Klarkash-Ton”. Além
disso, resta a dúvida quanto a uma referência oblíqua ao Necronomicon (Rituais
Negros).
Apreciação pessoal
Para quem já ouviu a
"Sinfonia Fantástica", de Hector Berlioz, não é difícil associar o
fundo musical com o ambiente em que Lovecraft viveu. De meu ponto de vista, Lovecraft está para a literatura americana
como Berlioz está para a música.
Particularmente, não ficaria espantado se ficasse sabendo que Lovecraft
era um apreciador de Berlioz, embora em lugar algum tenha encontrado
referências a êste respeito.
Cronologia completa, segundo H. P. L.
(de “The Tomb and
Other Tales”, Ballantine Books, 1974; SBN 345-23228-3-095)
Obra |
ano |
CM |
observações |
Dagon |
1917 |
|
|
The Tomb |
1917 |
|
|
Polaris |
1918 |
|
|
Beyond the Walls of Sleep |
1919 |
|
|
The Doom That Came to Sarnath |
1919 |
|
|
The Statement of Randolph Carter |
1919 |
cm |
FA; Heavy
Metal, Oct-1979 |
The White Ship |
1919 |
|
|
Arthur Jermyn (The White Ape) |
1920 |
|
|
The Cats of Ulthar |
1920 |
cm |
|
Celephais |
1920 |
cm |
|
From Beyond |
1920 |
|
|
The Picture in the House |
1920 |
|
FA |
The Temple |
1920 |
|
|
The Terrible Old Man |
1920 |
|
FA |
The Tree |
1920 |
|
|
The Moon-Bog |
1921 |
|
|
The Music of Erich Zann |
1921 |
|
|
The Nameless City |
1921 |
CM |
|
The Other Gods |
1921 |
cm |
|
The Outsider |
1921 |
|
|
The Quest of Iranon |
1921 |
|
|
Herbert West: Reanimator |
1921-1922 |
|
|
The Hound |
1922 |
CM |
|
Hypnos |
1922 |
|
|
The Lurking Fear |
1922 |
|
|
The Festival |
1923 |
CM |
FA |
The Rats in the Walls |
1923 |
|
|
The Unnamable |
1923 |
|
|
Imprisoned with the Pharaohs |
1924 |
|
|
The Shunned House |
1924 |
|
FA |
He |
1925 |
|
|
The Horror at Red Hook |
1925 |
|
|
In the Vault |
1925 |
|
|
The Call of Cthulhu |
1926 |
CM |
FA; GRD |
Cool Air |
1926 |
|
FA; Kripta no2 (RGE) |
Pickman’s Model |
1926 |
cm |
|
The Silver Key |
1926 |
cm |
|
The Strange High House in the Mist |
1926 |
cm |
|
The Colour Out of Space |
1927 |
cm |
FA; GRD |
The Case of Charles Dexter Ward |
1927-1928 |
CM |
FA |
The Dunwich Horror |
1928 |
CM |
Heavy
Metal, Oct-1979 |
The Whisperer in Darkness |
1930 |
CM |
FA; GRD |
The Shadow Over Innsmouth |
1931 |
CM |
|
At the Mountains of Madness |
1931 |
CM |
FA; Dom Quixote |
The Dreams in the Witch-House |
1932 |
CM |
FA |
Through the Gates of the Silver Key |
1932 |
cm |
|
The Thing on the Doorstep |
1933 |
CM |
|
The Shadow Out of Time |
1934 |
CM |
FA |
In the Walls of Eryx |
1935 |
|
|
The Haunter of the Dark |
1935 |
CM |
|
The Evil Clergyman |
1937 |
|
|
FA = Editora Francisco Alves; CM
= Cthulhu Mythos;
GRD = G R D cm = vagamente
relacionado com os CM;
Há que acrescentar ainda:
Fungi From Yuggoth |
1935 |
CM |
|
The Dream-Quest of
Unknown Kadath |
? |
cm |
Obra que o autor desconsiderou,
terminada aos trancos e barrancos possivelmente em 1926, havendo sido constantemente
interrompida por outros escritos, como The
Case of Charles Dexter Ward, mantendo apenas indiretamente uma leve
relação com os Mythos, pois
pertence à saga onírica de Randolph Carter, onde são mencionados nomes como
Nyarlathotep, etc. É o período
dunsaniano chegando ao seu fim, com maior empenho nos Mythos. |
Contos Anteriores The Beast in the Cave The Alchemist Poetry and the Gods The Street The Transition of Juan Romero Fragmentos Azathoth The Descendant The Book The Thing in the Moonlight |
? |
|
Contos sobreviventes ou
resgatados à destruição a que Lovecraft submeteu os escritos de sua fase
inicial. Fragmentos e trechos ensaiando
novos contos. |
Bibliografia
Lovecraft: A Look Behind the Cthulhu Mythos -
Lin Carter
Ballantine Books, 1976; ISBN 0-345-25295-0-150
Lovecraft, A Biography - Lyon Sprague de Camp
Ballantine Books, 1976; ISBN 0-345-25115-6-195
The New Encyclopedia of Science Fiction -
Darrell Schweitzer
Ed. James Gunn - Viking Penguin, 1988; ISBN 0-670-81041-X
The Tomb
And Other Tales - H. P. Lovecraft (August Derleth)
Ballantine
Books, 1974; SBN 345-23228-3-095
Tales Of
The Cthulhu Mythos
Ed. August
Derleth - Ballantine Books, 1973
volume 1; SBN 345-03226-8-095
volume 2; SBN 345-03227-6-095
H. P.
Lovecraft Omnibus
Grafton
Books, 1985
Omnibus 1: At the Mountains of Madness;
ISBN 0-586-06322-6
Omnibus 2: Dagon and Other Macabre
Tales; ISBN 0-586-06324-2
Omnibus 3: The Haunter of the Dark; ISBN
0-586-06323-4
|
Editora |
|||
Autor Obra |
Grafton |
Ballantine |
B B |
Panther |
Lovecraft, Howard Phillips |
|||||
|
*** Tales
of the Cthulhu Mythos - vol. 1 |
|
1 |
|
|
|
*** Tales
of the Cthulhu Mythos - vol. 2 |
|
2 |
|
|
|
Dagon |
2 |
6 |
|
|
|
The Tomb |
2 |
4 |
2 |
|
|
Polaris |
2 |
|
2 |
|
|
Beyond
the Wall of Sleep |
2 |
6 |
2 |
|
|
The Doom
That Came to Sarnath |
2 |
|
2 |
|
|
The
Statement of Randolph Carter |
1 |
3 |
|
2 |
|
The White
Ship |
2 |
6 |
1 |
|
|
Arthur Jermyn
(The White Ape) |
2 |
6 |
|
|
|
The Cats
of Ulthar |
2 |
|
2 |
|
|
Celephais |
2 |
|
1 |
|
|
From
Beyond |
2 |
6 |
2 |
|
|
The
Picture in the House |
3 |
|
|
|
|
The
Temple |
2 |
6 |
|
|
|
The
Terrible Old Man (1) |
|
|
|
|
|
The Tree |
2 |
|
2 |
|
|
The
Moon-Bog |
2 |
6 |
|
|
|
The Music
of Erich Zann |
3 |
|
|
4 |
|
The
Nameless City |
2 |
|
|
|
|
The Other
Gods |
2 |
|
2 |
|
|
The
Outsider |
3 |
6 |
|
4 |
|
The Quest
of Iranon |
2 |
|
2 |
|
|
Herbert
West - Reanimator |
2 |
|
|
|
|
The Hound |
2 |
6 |
|
|
|
Hypnos |
2 |
|
2 |
|
|
The
Lurking Fear |
3 |
6 |
|
|
|
The
Festival |
2 |
4 |
2 |
|
|
The Rats
in the Walls |
3 |
|
|
4 |
|
The
Unnamable |
2 |
6 |
|
|
|
Imprisoned
with the Pharaohs |
2 |
4 |
2 |
|
|
The
Shunned House |
|
3 |
|
|
|
He |
2 |
4 |
|
|
|
The
Horror at Red Hook |
2 |
4 |
|
|
|
In the
Vault |
|
|
|
|
|
The Call
of Cthulhu |
3 |
1 |
|
4 |
|
Cool Air (1) |
|
|
|
|
|
Pickman’s
Model |
3 |
|
|
4 |
|
The
Silver Key |
1 |
|
1 |
2 |
|
The
Strange High House in the Mist |
2 |
4 |
1 |
|
|
The
Colour Out of Space |
3 |
|
|
4 |
|
The Case
of Charles Dexter Ward |
1 |
|
|
3 |
|
The
Dunwich Horror |
3 |
|
|
4 |
|
The
Whisperer in Darkness |
3 |
|
|
4 |
|
The
Shadow Over Innsmouth |
3 |
6 |
|
|
|
At the
Mountains of Madness |
1 |
3 |
|
2 |
|
The
Dreams in the Witch-House |
1 |
3 |
|
2 |
|
Through the
Gates of the Silver Key |
1 |
|
1 |
2 |
|
The Thing
on the Doorstep |
3 |
|
|
4 |
|
The
Shadow Out of Time |
3 |
|
|
|
|
In the
Walls of Eryx |
2 |
4 |
2 |
|
|
The
Haunter of the Dark |
3 |
2 |
|
4 |
|
The Evil
Clergyman |
2 |
4 |
|
|
|
The
Dream-Quest of Unknown Kadath |
1 |
|
1 |
2 |
|
Memory |
|
|
2 |
|
|
What the
Moon Brings |
|
|
2 |
|
|
Nyarlathotep |
|
|
2 |
|
|
Ex
Oblivione |
|
|
2 |
|
|
Nathicana |
|
|
2 |
|
|
The
Nameless City |
|
|
2 |
|
Early Tales |
|||||
|
The Beast
in the Cave |
2 |
4 |
|
|
|
The
Alchemist |
2 |
4 |
|
|
|
Poetry
and the Gods |
2 |
4 |
|
|
|
The
Street |
2 |
4 |
|
|
|
The Transition
of Juan Romero |
2 |
4 |
|
|
Fragments |
|||||
|
Azathoth |
2 |
4 |
|
|
|
The
Descendant |
2 |
4 |
|
|
|
The Book |
2 |
4 |
|
|
|
The Thing
in the Moonlight |
2 |
4 |
|
|
Barlow, Robert H. |
|||||
|
‘Till All
the Seas’ |
|
|
|
8 |
Lovecraft, Howard Phillips & Berkeley, Elizabeth |
|||||
|
The
Crawling Chaos |
|
|
2 |
7 |
|
The Green
Meadow |
|
|
|
8 |
Bishop, Zealia (revisto por H. P. Lovecraft) |
|||||
|
The Curse
of Yig |
|
|
|
8 |
|
Medusa’s
Coil |
|
|
|
8 |
|
The Mound |
|
|
|
7 |
Bloch, Robert |
|||||
|
Notebook
Found in a Deserted House |
|
2 |
|
|
|
The
Shadow From the Steeple |
|
2 |
|
|
|
The
Shambler From the Stars |
|
2 |
|
|
Campbell, J. Ramsey |
|||||
|
Cold
Print |
|
2 |
|
|
De Castro, Adolphe |
|||||
|
The Last
Test |
|
|
|
8 |
|
The
Electric Executioner |
|
|
|
7 |
Derleth, August |
|||||
|
*** The
Mask of Cthulhu |
|
|
|
1 |
|
*** The
Trail of Cthulhu |
|
|
3 |
|
|
*** The
Lurker at the Threshold |
|
|
|
6 |
|
Beyond
the Threshold |
|
1 |
|
|
|
Billington’s
Wood |
|
|
|
6 |
|
Manuscript
of Stephen Bates |
|
|
|
6 |
|
Narrative
of Winfield Phillis |
|
|
|
6 |
|
Something
in the Wood |
|
|
|
1 |
|
The
Ancestor |
|
|
|
5 |
|
The Black
Island |
|
|
3 |
|
|
The Dark
Brotherhood |
|
5 |
|
5 |
|
The
Dweller in Darkness |
|
1 |
|
|
|
The
Fisherman at Falcon Point |
|
5 |
|
5 |
|
The Gable
Window |
|
|
|
5 |
|
The Gorge
Beyond Salapunco |
|
|
3 |
|
|
The
Horror From the Middle Span |
|
5 |
|
|
|
The House
on Curwen Street |
|
|
3 |
|
|
The House
in the Valley |
|
|
|
1 |
|
The Keeper
of the Key |
|
|
3 |
|
|
The Lamp
of Alhazred |
|
|
|
5 |
|
The
Peabody Heritage |
|
|
|
5 |
|
The
Return of Hastur |
|
|
|
1 |
|
The
Sandwin Compact |
|
|
|
1 |
|
The Seal
of R’lyeh |
|
|
|
1 |
|
The Shadow
in the Attic |
|
5 |
|
|
|
The
Shadow Out of Space |
|
|
|
5 |
|
The
Shuttered Room |
|
5 |
|
5 |
|
The
Survivor |
|
|
|
5 |
|
The
Watcher From the Sky |
|
|
3 |
|
|
The
Whippoorwills in the Hills |
|
|
|
1 |
|
Wentworth’s
Day |
|
|
|
5 |
|
Witches’
Hollow |
|
5 |
|
|
Eddy, Jr., C. M. |
|||||
|
Deaf,
Dumb and Blind |
|
|
|
8 |
|
The
Ghost-Eater |
|
|
|
7 |
|
The Loved
Dead |
|
|
|
7 |
Greene, Sonia |
|||||
|
The
Invisible Monster |
|
|
|
8 |
|
Four
O’Clock |
|
|
|
7 |
Heald, Hazel |
|||||
|
The
Horror in the Burying Ground |
|
|
|
8 |
|
The Man
of Stone (revisto por H. P.
Lovecraft) |
|
|
|
8 |
|
Out of
the Eons (revisto por H. P.
Lovecraft) |
|
|
|
8 |
|
The
Horror in the Museum (revisto por H. P. Lovecraft) |
|
|
|
7 |
|
Winged
Death |
|
|
|
7 |
Howard, Robert Erwin |
|||||
|
The Black
Stone |
|
1 |
|
|
Kuttner, Henry |
|||||
|
The Salem
Horror |
|
1 |
|
|
Long, Frank Belknap |
|||||
|
The
Hounds of Tindalos |
|
1 |
|
|
|
The Space
Eaters |
|
1 |
|
|
Lumley, Brian |
|||||
|
Cement
Surroundings |
|
2 |
|
|
|
The
Sister City |
|
2 |
|
|
Lumley, William (revisto por H. P. Lovecraft) |
|||||
|
The Diary
of Alonzo Typer |
|
|
|
7 |
Shea, J. Vernon |
|||||
|
The
Haunter of the Graveyard |
|
1 |
|
|
Smith, Clark Ashton |
|||||
|
The
Return of the Sorcerer |
|
1 |
|
|
|
Ubbo-Sathla |
|
1 |
|
|
Talman, Wilfred Blauch |
|||||
|
Two Black
Bottles |
|
|
|
8 |
Wade, James |
|||||
|
The Deep
Ones |
|
2 |
|
|
Wilson, Colin |
|||||
|
The
Return of the Lloigor |
|
2 |
|
|
*** (título do livro somente) com número em negrito
história-título do livro com número em negrito
os números referem-se ao livro em que a história aparece
(1) Publicados pela
Francisco Alves em “Um Sussurro nas Trevas”, não constam das coletâneas indicadas,
publicadas em língua inglesa. Outros
títulos publicados pela Francisco Alves são “O Caso de Charles Dexter Ward” e
“A Casa das Bruxas”.
A publicação pela GRD
intitulou-se “O Que Sussurrava nas Trevas”.
A Dom Quixote, de Portugal, publicou
“Nas Montanhas da Loucura”.
O quadro acima reflete apenas as
publicações das editoras e coletâneas indicadas, embora haja mais material que
não foi objeto de referência desta súmula.